2. É melhor ir a uma casa onde há luto do que a uma casa em festa, pois a morte é o destino de todos; os vivos devem levar isso a sério!
3. A tristeza é melhor do que o riso, porque o rosto triste melhora o coração.
4. O coração do sábio está na casa onde há luto, mas o do tolo, na casa da alegria.
5. É melhor ouvir a repreensão de um sábio do que a canção dos tolos.
7. A opressão transforma o sábio em tolo, e o suborno corrompe o coração.
(Eclesiastes, 7)
Andamos na contra mão do mundo. Vivemos dias onde chorar tornou-se doença.
Mas a Palavra de Deus nos mostra que sentir-se mal é sinônimo de excelente saúde mental.
O diabo tem enganado a muitos com respeito aos sofrimentos. E quantos de nós temos escutado suas mentiras ao lidarmos com os intempéries que nos atingem.
Ao invés de enfrentarmos com dignidade e confiança nossas lutas, somos convidados (tentados) a fugir delas. São tantas as distrações e opções que encontramos no mundo de entretenimentos. Busca-se algo com o que se identificar, onde aliviar o mal estar constante que, dia a dia, mina o encanto pela vida e pela existência.
Sentir tristeza não deve ser considerado por nós como algo ruim ou estranho de acontecer.
O plano do diabo é justamente nos levar a uma busca insaciável por satisfação própria, não importando o custo disso. Ele quer nos convencer de que sentir tristeza é algo para os fracos e perdedores.
Mas o que Deus nos ensina é absurdamente diferente!
Deus nos ensina que a tristeza é MELHOR do que o riso, porque o rosto triste MELHORA o coração. A tristeza nos aponta para o Salvador. Afinal, quem tem tudo não precisa de ajuda, não precisa de nada, nem de quem o salve. A atual ação diabólica é para nos convencer de que não precisamos de Jesus.
Se tivermos prazeres, dinheiro, se tudo estiver bem conosco, pra que Jesus?
"Quero ajudá-los a pensar sobre o mal estar geral da humanidade com uma crítica relevante: a necessidade da "ANTIAUTOAJUDA" e do enfrentamento do mal estar."
Saber lidar com a dor foi o que fez de vários homens comuns, mártires. Foi também (claro que entre muitas outras coisas mais importantes), o que levou o nosso Jesus a cruz. Ele não negou a sua dor e angústia, antes, foi até o fim fazendo o que era certo, mesmo com muita dor.
"Quero entrar em defesa do mal-estar para nos salvar de uma vida morta e de um planeta hostil!
Chega de viver no modo avião."
Muitos dos rituais humanos que nos são oferecidos são para, nos afastar da realidade que faz doer, no momento. E já que aquilo pode nos assustar, em vez de nos despertar, e nos fazer adultos para enfrentar, querem nos anestesiar.
Passamos por dezembro, janeiro, e nos dizem: a vida só começa depois do carnaval. Querem a todo custo que vivamos de alforrias e ilusões. E cada ano que passa temos sofrido mais ao lidar com a realidade e as responsabilidades.
"Talvez para uma época de anos que, de tão acelerados, não terminam mais, o mais indicado seja não resoluções de ano-novo nem manuais sobre ser feliz ou bem sucedido, mas antiautoajuda!"
Chegou o tempo de ensinar nossos filhos que é importante saber lidar com o "não" e que ter tudo na vida não é sinal de receber junto a isso alegria e paz.
A Paz está muito longe disso. Esta paz que tanto ansiamos enquanto trilhamos nossos desertos sedentos, só virá quando nos relacionarmos com uma Pessoa que nos dirá onde encontrarmos água.
JESUS!
Só com Ele saberemos lidar bravamente com as decepções que a vida nos traz.
Foi assim com a samaritana, que tinha uma vida tão complicada, mas que em poucos minutos aprendeu a lidar com seus problemas e seguir em frente de cabeça erguida.
Talvez nossas angústias não sejam tão extremas assim. O que pode estar faltando é uma conversa com Jesus à beira do poço de Jacó. (João 4:10).
"Quando as pessoas dizem que se sentem mal, que é cada vez mais difícil levantar da cama pela manhã, que passam o dia com raiva ou com vontade de chorar, que sofrem com ansiedade e que à noite têm dificuldade para dormir, não me parece que essas pessoas estão doentes ou expressam qualquer tipo de anomalia. Ao contrário. Neste mundo, sentir-se mal pode ser um sinal claro de excelente saúde mental."
"Quem está feliz e saltitante como um carneiro de desenho animado é que talvez tenha sérios problemas. É com estes que deveria soar uma sirene e por estes que os psiquiatras maníacos por medicação deveriam se mobilizar. É preciso se desconectar totalmente da realidade para não ser afetado por esse mundo que ajudamos a criar e que nos violenta. Não acho que os felizes e saltitantes sejam mais reais do que o Papai Noel e todas as suas renas, mas, se existissem, seriam estes os alienados mentais do nosso tempo."
"Olho ao redor e não todos, mas quase, usam algum tipo de medicamento psíquico. Para dormir, para acordar, para ficar menos ansioso, para chorar menos, para conseguir trabalhar, para ser “produtivo”. “Para dar conta” é uma expressão usual. Mas será que temos de dar conta do que não é possível dar conta? Será que somos obrigados a nos submeter a uma vida que vaza e a uma lógica que nos coisifica porque nos deixamos coisificar? Será que não dar conta é justamente o que precisa ser escutado, por ser a nossa porção ainda viva gritando que algo está muito errado no nosso cotidiano de zumbi? E que é preciso romper e não se adequar a um tempo cada vez mais acelerado e a uma vida não humana, pela qual nos arrastamos com nossos olhos mortos, consumindo pílulas de regulação do humor e engolindo diagnósticos de patologias cada vez mais mirabolantes?"
Quero aqui defender o mal-estar!!!
"Não como se ele fosse um vírus, um alienígena, um algo que não deveria estar ali, e portanto tornar-se-ia imperativo silenciá-lo. Defendo o mal-estar – o seu, o meu, o nosso – como aquilo que desde as cavernas nos mantém vivos e fez do homo sapiens uma espécie altamente adaptada – ainda que destrutiva e, nos últimos séculos, também autodestrutiva."
"É o mal-estar que nos diz que algo está errado e é preciso se mover. Não como um gesto fácil, um preceito de autoajuda, mas como uma troca de posição, o que custa, demora e exige os nossos melhores esforços. Exige que, pela manhã, a gente não apenas acorde, mas desperte."
Se sempre tirassem de nós os momentos tristes, jamais valorizaríamos os bons momentos, já que as tristezas nos tornam melhores: pessoas mais gratas e que dão mais valor às graças recebidas.
"É preciso sentir o mal-estar. Sentir mesmo – e não silenciá-lo das mais variadas maneiras, inclusive com medicação. Ou, como diz a pensadora americana Donna Haraway: “É preciso viver com terror e alegria”.
Só o mal-estar pode nos salvar.
Não interprete uma dor, ou uma decepção, uma enfermidade, ou algo aparentemente irremediável como uma punição, ou um motivo para te afastar do amor e cuidado de Deus.
O próprio Deus diz para você considerar estas coisas como um motivo de grande alegria, pois são justamente estas coisas que produzirão outras:
2. Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações,
3. pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança.
4. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma.
(Tiago, 1)
São estas lutas que trarão a você aquela satisfação por não ter falta de nada.
As tristezas, na realidade, nos salvam! Porque são nelas que encontramos o consolo do Pai, que nos preenche como nada nem ninguém o faria!
4. Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados.
(Mateus, 5)
Na verdade, a realidade é que você é feliz. Bem feliz, só não sabia!
Observação:
Tudo que estiver entre aspas é retirado daqui:
http://www.contioutra.com/antiautoajuda-neste-mundo-sentir-se-mal-e-sinonimo-de-excelente-saude-mental
O resto dali...
Eu e Deus ♡
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