segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A mesma atitude de Cristo Jesus



"Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus(...)"
(Filipenses 2:5)

Quero começar esta semana tendo a mesma atitude de Jesus!

Primeira atitude:
1) Jesus ia até  às multidões

"Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças." (Mateus 9:35)

Vivemos dias em que o egoísmo tem imperado e ditado regras, argumentos e padrões.

A própria Igreja tem sido fortemente atacada e oprimida ao ponto de muitos abrirem mão do evangelho da cruz para viver um evangelho sem a cruz.

Este evangelho sem cruz é egoísta,  preza o comodismo e o culto ao conforto próprio, desprezando qualquer espécie de renúncia  que lhe tire de sua rotina.

Porém,

"Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo."
(2 Coríntios 10:5)

Precisamos destruir com o Água Viva da Palavra estes argumentos e pretensões. E levar cativo à obediência de Cristo todo molde que não se conforme à Palavra de Deus.

Mateus 9:35 diz que Jesus ia passando por todas os lugares, lidando com todo tipo de gente: prostitutas, mendigos, sem pais, desempregados, desesperados. Jesus valorizava os discriminados. Ele estava tão perto de pessoas marginalizadas que esta era a fama de Jesus:

"Este homem come com publicanos e pecadores!"

Jesus ensinava nas sinagogas, mas também  ensinava os que ninguém gastaria tempo ensinando. Jesus acreditava no potencial das pessoas.

Ele pregava as boas novas do Reino aos sem esperança e sem fé.
Curava todas as enfermidades e doenças.

Jesus amava sem distinção as pessoas. Ele era um homem bom e amoroso. Tinha cheiro de gente. Ele nos ensinou que andar perto das pessoas era um segredo de um pastoreio aprovado por Deus.

Os discípulos de Jesus desta terra devem seguir seu Sumo Pastor - andar tão perto das pessoas que elas nem precisarão dizer do que precisam, eles saberão.

Jesus operou muitos milagres sem que as pessoas lhe dissessem nada. Ele sabia o que elas precisavam, por isso lhes abençoava.

Foi assim com Zaqueu.
Foi assim com o homem no tanque de Betesda.
Foi assim  com a multiplicação dos pães.

Quanto mais perto estivermos das pessoas, mais suas necessidades se tornarão uma oportunidade para Deus mostrar a Sua glória.

Segunda atitude:
2) Ter o mesmo olhar de Jesus

"Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor." (Mateus 9:36)

O dia em que conseguirmos olhar para TODAS as pessoas com este olhar de Jesus,  teremos alcançado o Seu coração.

É muito fácil para nós nos compadecer das pessoas da nossa família e  dos amigos chegados.

Mas Deus deseja que cheguemos a um nível tal de amor  em que teremos o mesmo sentimento que havia em Cristo Jesus, que amava igualmente e incondicionalmente a todas as pessoas.

Quando alcançamos este nível de amor, conseguimos ver as faltas das pessoas com compaixão.

Claro que nosso amor é santo e bíblico:

"Tenham compaixão daqueles que duvidam; a outros, salvem, arrebatando-os do fogo; a outros ainda, mostrem misericórdia com temor, odiando até a roupa contaminada pela carne."
(Judas 1:22-23)

Mostramos misericórdia, mas sem perder o temor a Deus, temos compaixão do pecador, mas continuamos odiando até a roupa contaminada pela carne.

Era com esse tipo de compaixão que Jesus se compadecia: Uma compaixão santa e cheia de temor.

Terceira atitude:
3) Orar como Jesus

"Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor."
(Mateus 9:36)

"Então disse aos seus discípulos: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos." (Mateus 9:37)

A colheita está estritamente ligada à oração. Não há colheita ou ministério sem oração!

Jesus caminhava debaixo da unção de Isaías 61.

Havia  um espírito intercessório Nele.

Fosse sozinho ou acompanhado, indo ou vindo, cansado ou disposto, comendo ou fazendo o que fosse, o Mestre fazia todas as coisas em espírito de oração.

Cada encontro era uma oportunidade de colheita do fruto que estava "branco e pronto para ser colhido". Fruto esse que estava encharcado de oração.

Foi o próprio Jesus quem ensinou seus discípulos sobre a necessidade de orar sempre, sem nunca, jamais, duvidar ou desanimar:

"Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles DEVIAM ORAR SEMPRE E NUNCA DESANIMAR."
(Lucas 18:1)

Jesus sabia que o desânimo atacaria os seus filhos. Por isso, lhes ensinou qual arma (de ataque) deveriam usar:

A oração!!!!

Lucas 18:1 fala sobre o DEVER de orar SEMPRE para nunca desanimar.

Se há desânimo, está faltado oração!!!!

"Depois, (Jesus) voltou aos seus discípulos e os encontrou dormindo. “Vocês não puderam vigiar comigo nem por uma hora?”, perguntou ele a Pedro.
“Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca.”
(Mateus 26:41)

Não podemos ignorar a nossa carne.
Ela é fraca - sempre irá escolher o que a agrada: Continuar dormindo, indo atrás de entretenimento e prazer, nunca jejuar, nem orar, nem ler a bíblia ou ir à igreja.

O espírito está pronto, mas o que Jesus diz aqui em Mateus 26:41 é que, sem oração, a carne (e não o Espírito), irá vencer!

Se não oramos, nosso espírito se enfraquece e, consequentemente, as obras da carne aparecem. (Conforme lemos em Gálatas  5:19-21)

Sem oração, não há visão, não há missões, nem compaixão, nem intercessão,  nem exercício dos dons de misericórdia ou outros dons que apontem para o próximo.

Sem oração, vivemos dormindo espiritualmente: Acordamos, trabalhamos, comemos e dormimos. Vivemos sem propósitos eternos e sem ver as pessoas com os olhos (o coração) de Deus.

Sem oração, não compartilhamos do chamado de Jesus:

"Então disse aos seus discípulos: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos." (Mateus 9:37)

Vivemos vidas vazias. Sempre achando que nos falta algo...
E falta!
A oração gera propósito. E, se temos propósito, temos a vida de Deus pulsando em nós e seremos realizados em tudo que fizermos.

Quarta atitude:
4) Contagiar as pessoas como Jesus

"Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita”.
(Mateus 9:38)

Peçam!  Orem. Vivam com um propósito! Olhem as situações adversas  de seu dia como oportunidades para Deus lhe usar!

Vemos em Mateus 9:38, os discípulos sendo constrangidos a agir com a mesma atitude de Deus!

Jesus mostrou pelo exemplo como fazia a colheita: Ele ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças. Ou seja, Jesus aproveitava muito bem cada oportunidade!

É tempo de despertar do sono! Acordar, se estamos dormindo, e orar para que se despertem os trabalhadores que dormem.

"Por isso é que foi dito: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo resplandecerá sobre ti”.
Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus."
(Efésios 5:14-16)

Despertem os guerreiros!!!

9. Proclamem isto entre as nações: Preparem-se para a guerra! Despertem os guerreiros! Todos os homens de guerra aproximem-se e ataquem.
10. Forjem os seus arados, fazendo deles espadas; e de suas foices façam lanças. Diga o fraco: “Sou um guerreiro!”
(Joel, 3)

É tempo de transformar seu instrumento de trabalho em arma de guerra!
É tempo de enxergar o lugar onde Deus o plantou como lugar de guerra e campo de colheita!

É tempo de forjar os seus arados, fazer deles espadas; e de suas foices, fazer lanças!

"Diga o fraco: “Sou um guerreiro!"

Tá na hora de mudar sua linguagem. Fazer de seu trabalho um campo missionário.  Abrir mão das desculpas e tornar-se o guerreiro que Deus lhe chamou para ser.

Os discípulos viam o coração do mestre enquanto caminhavam com Ele.

Viam a sua dedicação , a sua compaixão e viam o tempo que o Senhor passava em oração.  Jesus não perdia tempo, pois sabia bem que haviam multidões caminhando para o inferno.

Enquanto ia, Jesus orava, influenciava, discipulava,  ensinava a multidão e gerava visão em seus discípulos... que depois fariam estas obras e ainda maiores que as Dele.

Jesus constrangia seus discípulos a se envolver com as pessoas e orar por elas.

Jesus sabia que a oração seria uma arma poderosa que faria de pessoas comuns,  trabalhadores - com o mesmo coração intercessor de Jesus - que via as pessoas sofrendo e orava por elas.

Jesus mostrava a necessidade de se levantar um clamor para que mais trabalhadores/intercessores fossem despertos.

Não era para fazer qualquer tipo de oração:

"Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita”.

Para que as pessoas se tornassem trabalhadores dispostos a negar o conforto, renunciar a si mesmos, se envolver com o Reino, dar de seu tempo para resgatar pessoas que estão caminhando para o inferno, como ovelhas aflitas, perdidas, sem  Jesus como seu  Pastor.

Para concluir:

"Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor."
(Mateus 9:36)

Sejamos os que pedem (oram) porque estão andando com o Senhor da colheita e o amor do Senhor nos tem constrangido ao ponto de irmos onde Ele vai, amarmos o que Ele ama, falarmos como Ele fala e orarmos como Ele ora.

Uma vida como a de Jesus é uma vida de morte e renúncia.

Você está disposto a ser o trabalhador que irá onde Jesus manda e que se levantará como intercessor para que mais pessoas desejem ser trabalhadores desta seara celestial?

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