terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

A história de Maria... a história de minha dor... a história de meu Amor!



Oi Senhor! Meu Dono, meu Mestre, Amigo, Querido...

Saudade da Sua Presença santa.
Saudade da Sua voz que me acalma. Que diz que tudo vai ficar bem, mesmo diante da dor, da separação, da dureza de um coração, da aparente morte do amor, da alegria, da paz e dos relacionamentos.

Meus olhos estão marejados... Parece que o impossível prevaleceu. Que a morte venceu. Que as mãos que um dia se entrelaçaram não podem mais se abraçar.

O coração gelado ainda não ressuscitou, não se rendeu ao Senhor.

O Senhor pode me dar os Seus olhos? Eu realmente preciso enxergar!

O que é que o Senhor fará com esta dureza e rigidez, com aquilo que a morte fez?

Pode um coração cheio de ossos secos, cheio de morte, reviver?
Já cheira mal Senhor!
O Senhor pode ressuscitar?

Senhor... em meu lar já aconteceram muitos milagres!

A minha vida transformou-se num milagre!

Certa vez, a alegria me tomou de um jeito que derramei perfume sobre o Senhor e lhe enxuguei os pés com os cabelos. (João 11:2). Este gesto foi uma expressão externa do que acontecia dentro de mim...

Meu coração se derramava, de forma extravagante e incontida.
Eu me deixei quebrar completamente... e de mim saiu um aroma suave, um perfume que o Senhor aceitou  e isto me bastou!

Este foi somente um dos muitos momentos que me derramei em adoração. Inesquecíveis foram...

Outro dia, eu e Marta recebemos Jesus em nossa casa.

Assim que o meu doce Senhor começou a conversar, tratei de  me sentar aos Seus pés, para ouvir Suas Palavras.
Eu estava tão mergulhada na Shekinah de Deus que nem percebi o que se passava a minha volta:

Marta estava ocupada com muito serviço. Então, aproximou-se do Mestre e perguntou: “Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado sozinha com o serviço? Dize-lhe que me ajude!”

Naquele instante eu descobri algo que mudou a minha vida:

Quando passamos tempo com o Senhor, os muito afazeres, a indignação dos homens, os seus julgamentos e críticas simplesmente não podem nos alcançar.

Eu não fingi! Eu não vi!

Eu não vi a ansiedade de minha irmã, eu não enxerguei os afazeres, eu não escutei seus julgamentos. Eu só via o meu Senhor. Eu só conseguia ouví-Lo.

De alguma maneira que não posso explicar, todo o resto perdeu o seu valor e eu não conseguia me preocupar com mais nada. Eu só conseguia vê-Lo e ouví-Lo!

Eu fui perceber que Marta estava chateada quando ela foi falar com Jesus, que Lhe respondeu:

“Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”.
(Lucas 10: 38-42)

Como as palavras de Jesus mudaram nossas vidas, a minha e a de Marta!

Naquele dia nós descobrimos o poder que a rotina e os afazeres tem sobre os relacionamentos.
Eles terão o poder que lhe dermos:
Como tão facilmente podemos inverter prioridades, punir e ferir um inocente e julgar injustamente.

Com Jesus, nossos olhos enxergam direito.
Ele remove as traves. Então, os ciscos não nos incomodam mais.
Ele nos faz amar de um modo compassivo e longânimo.

Jesus me ensinou muitas outras coisas.

Com Ele aprendi que o amor é mais forte que a morte. E que uma dificuldade pode, facilmente, tornar-se um milagre.

Eu e minha irmã Marta não tínhamos dúvidas a respeito do amor de Jesus por nossa família.

Saber disso fez toda diferença diante da dor, dos problemas e dificuldades da vida!

Precisamos ter certeza do amor de Deus por nós.
Senão, qualquer má notícia irá nos abater.

Quando nosso irmão adoeceu, não vimos isso como punição ou castigo. Pelo contrário, nós sabíamos, o tempo todo, que Jesus tinha tudo sob controle!

Sabe, quando entendemos o tamanho do amor que Deus tem por nós, uma má notícia deixa de ser o fim da linha. A possibilidade do temor dá lugar ao Perfeito Amor.

Se algo que espero tanto não se realiza, meus lábios não serão instrumento de murmuração e do mal. Eu sei que Jesus não erra e não se engana. O que Ele disse que faria, é o que fará!

Se Ele disse:
“O seu irmão vai ressuscitar”. (João 11:23)

É porque ele vai!

Se Ele disse:
“Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?”
(João, 11: 25-26)

É verdade!

Se Ele disse:
"Se você crer, verá a glória de Deus!”
(João 11:40)

É porque verei!
É porque você verá! Mas, você vai crer até ver?

Mesmo que já esteja cheirando mal, mesmo que isso dure mais de quatro dias? Você crê que Deus pode ressuscitar Lázaro? Que Ele pode tirar do túmulo um morto?

Eu digo a você: não devemos perder a esperança nunca!

Como minha irmã Marta, creia! Declare o que crê:

"Mas sei Senhor, que, mesmo agora, Deus te dará tudo o que pedires”.
(João 11:22)

Diante da enfermidade minha irmã e eu sabíamos que Jesus poderia curar. E mesmo em face da morte, não desanimamos. Nós críamos que Jesus poderia fazer algo sobrenatural.

E ainda hoje Jesus espera que você creia!

Tem um Lázaro enfermo em sua família? Em sua casa?
Ele já cheira mal? Todos podem ver os sinais da morte?
Não fala como um vivo? Não age como um vivo? Não ama como um vivo e não perdoa como um vivo?

O mesmo Deus que ressuscitou meu irmão Lázaro, está vivo. E quer ressuscitar o "seu Lázaro"!

Você crê? Crê que Jesus tem poder de tirar Lázaro do caixão?

"Jesus bradou em alta voz: “Lázaro, venha para fora!”
O morto saiu, com as mãos e os pés envolvidos em faixas de linho e o rosto envolto num pano. Disse-lhes Jesus: “Tirem as faixas dele e deixem-no ir”.
(João 11: 43-44)

Esta história de minha família só teve um final feliz porque Jesus estava no início.

Assim que meu irmão adoeceu, fomos até Jesus:

"Então as irmãs de Lázaro mandaram dizer a Jesus: “Senhor, aquele a quem amas está doente”.
(João 11:3)

Está enfermo alguém que Jesus ama? Está morrendo ou já morreu?

Com apenas uma palavra, um brado de Jesus, Lázaro irá ressuscitar! Tão somente vá a Jesus e creia!

Se creres verás a glória de Deus!
Aleluiaaaaa

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